9 de Julho de 2009 | 0 Comentários
Categorias: Boletim Informativo
Tags: BI nº1 28/02/09
O ano de 2009 foi designado pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu como o Ano Europeu da Criatividade e Inovação (AECI), tendo sido lançado oficialmente a 7 de Janeiro, em Praga. Esta decisão tem como objectivo, por um lado, reforçar a capacidade de criação e inovação na Europa em geral e, por outro lado, “apoiar os esforços dos Estados-Membros na promoção da criatividade, através da aprendizagem ao longo da vida, enquanto motor de inovação e factor essencial do desenvolvimento das competências pessoais, profissionais, empresariais e sociais e do bem-estar de todos os indivíduos da sociedade”.
Quem coordena O AECI em Portugal?
Em cada Estado-Membro foi nomeado um Coordenador Nacional que tem como principais funções assegurar a coordenação a nível nacional das actividades relacionadas com o Ano Europeu da Criatividade e Inovação e organizar a sua participação.
Depois da aprovação de uma Resolução do Conselho de Ministros designou-se o coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, como Coordenador Nacional do Ano Europeu da Criatividade e Inovação 2009. Essa resolução encarrega também a Rede de Coordenação da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico de apoiar o Coordenador na elaboração e na execução do programa de actividades.
Como vai ser desenvolvido o AECI em Portugal?
Na resolução do Conselho de Ministros referida anteriormente, foi também criada uma “task-force” operacional para apoiar o Coordenador e a Rede na definição e implementação do programa, esta “task-force” inclui:
– o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à inovação (IAPMEI);
– a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT);
– a Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC);
– a Agência Nacional para a Qualificação;
– a Direcção Geral das Artes;
– o Instituto Português da Juventude (IPJ);
– o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Como está organizado o programa nacional?
O programa está organizado em 8 áreas de aplicação da criatividade, as quais passamos a descrever:
– Comunicar: iniciativas que desenvolvam de forma criativa o uso da língua portuguesa e da literatura e que reforcem a relação entre povos e culturas;
– Aprender: iniciativas que reforcem o uso da criatividade no processo educativo e na aprendizagem ao longo da vida ou que reforcem as competências criativas;
– Inventar: iniciativas dedicadas ao papel da ciência e tecnologia e da cultura científica e tecnológica na evolução da sociedade e do conhecimento humano, mostrando alguns exemplos da capacidade científica e tecnológica em Portugal;
– Criar: iniciativas que visem facilitar o desenvolvimento de ideias com potencial económico, nomeadamente as indústrias criativas, e o seu papel determinante na economia das cidades;
– Realizar: iniciativas que reflictam a importância e aplicação da criatividade na iniciativa privada ou empreendedorismo como factor crucial de desenvolvimento económico e criação de riqueza;
– Cooperar: iniciativas que resultem de novas soluções de organização social, quer as que visem combater a pobreza e exclusão quer as que promovam uma maior cooperação comunitária;
– Viver: iniciativas ligadas à importância e aplicação da criatividade em contexto urbano e o seu contributo para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, bem como para a competitividade económica dos territórios/cidades;
– Imaginar: Iniciativas que desenvolvam as diversas formas de expressão artística, como música, teatro, cinema, artes circenses e plásticas.
Como posso propor a inclusão de um evento no programa?
Apenas é necessário o preenchimento de um formulário para sugerir a inclusão de um novo evento que está disponível no site seguinte: http://criar2009.gov.pt/sugerir-evento/.
Desde que o evento introduzido no formulário se enquadre no âmbito do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, depois de análise, os promotores do evento serão notificados e este passará a figurar no site português do Ano Europeu da Criatividade e Inovação.
Os eventos sugeridos podem ser classificados, de acordo com a sua natureza, como iniciativas do programa ou como eventos associados.
Para mais informações: