24 de Fevereiro de 2022 | 0 Comentários
Categorias: Boletim Informativo
Tags: Breve Fev/2022
Mais uma vez, no centro da Europa, mulheres, homens e crianças inocentes estão a morrer ou a temer pelas suas vidas. Condenamos este ataque bárbaro, assim como os argumentos cínicos utilizados para o justificar.
O presidente Putin é responsável por trazer a guerra de volta à Europa. Nestas horas sombrias, a União Europeia e o seu povo mantêm-se ao lado da Ucrânia e do seu povo. O que enfrentamos é um ato de agressão sem precedentes por parte da liderança russa contra um país soberano e independente. O alvo da Rússia não é apenas a região de Donbass, o alvo não é apenas a Ucrânia, o alvo é a estabilidade na Europa e toda a ordem pacífica internacional. Por isso, vamos responsabilizar o presidente Putin.
Ainda hoje, apresentaremos aos líderes europeus um pacote de sanções maciças e direcionadas, para aprovação. Com este pacote, iremos visar setores estratégicos da economia russa, bloqueando o seu acesso a tecnologias e mercados que são essenciais para a Rússia. Iremos enfraquecer a base económica da Rússia e a sua capacidade de modernização. Além disso, iremos congelar os ativos russos na UE e impedir o acesso dos bancos russos aos mercados financeiros europeus. Tal como aconteceu com o primeiro pacote de sanções, estamos estreitamente alinhados com os nossos parceiros e aliados – Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, mas também, por exemplo, Japão e Austrália. Estas sanções são concebidas para ter um pesado impacto nos interesses do Kremlin e na sua capacidade para financiar a guerra.
A declaração completa está disponível aqui e podem rever a mesma no canal EBS.
O Alto-Representante/ Vice-Presidente Josep Borrell fez também, na mesma ocasião, a declaração que está disponível aqui.
Antes disso, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, tinham, desde logo, condenado com a maior veemência a agressão militar sem precedentes da Rússia contra a Ucrânia. Pelas suas ações militares não provocadas e injustificadas, a Rússia está a violar grosseiramente o direito internacional e a minar a segurança e estabilidade europeia e global. Lamentamos a perda de vidas e o sofrimento humano.
A declaração completa está disponível aqui.