erasmusSegundo dois novos estudos independentes publicados pela Comissão Europeia, os dados mais recentes mostram que o programa Erasmus+ permite que os estudantes sejam mais bem-sucedidos na sua vida pessoal e profissional e ajuda as universidades a tornarem-se mais inovadoras.

Os estudos em grande escala, baseados nas respostas dadas por quase 77 000 estudantes e pessoal académico e mais de 500 organizações, avaliam e analisam o impacto do programa Erasmus+ nos seus principais beneficiários.

Os resultados revelam como o programa da UE ajuda a preparar os jovens europeus para a nova era digital e a prosperar nas suas carreiras futuras.

O programa Erasmus+ promove igualmente a capacidade de inovação das universidades, o seu empenhamento a nível internacional e a sua aptidão para responder às necessidades do mercado de trabalho.

As principais conclusões dos estudos são as seguintes:

  • Erasmus+ ajuda os estudantes a encontrar as carreiras a que aspiram e a conseguir um emprego mais rapidamente
    Mais de 70 % dos antigos estudantes Erasmus+ declaram ter uma melhor compreensão do que pretendem fazer nas suas carreiras futuras quando regressam do estrangeiro. A sua experiência no estrangeiro também lhes permite reorientar os estudos a fim de ir mais ao encontro das suas ambições. O estudo sobre o impacto no ensino superior revela ainda que 80 % dos participantes no programa Erasmus+ encontraram emprego nos três meses seguintes à licenciatura e 72 % afirmam que a sua experiência no estrangeiro os ajudou a conseguir o primeiro emprego. Nove em cada dez antigos estudantes Erasmus+ dizem que empregam as competências e experiências adquiridas no estrangeiro no seu trabalho quotidiano. O Erasmus+ aborda a questão das inadequações de competências, centrando-se na necessidade de desenvolvimento pelas empresas de competências sociais e interdisciplinares.
  • Erasmus+ reforça o sentimento de pertença europeu
    Mais de 90 % dos estudantes Erasmus+ também melhoraram a sua capacidade de trabalhar e colaborar com pessoas de diferentes culturas e sentem que têm uma identidade europeia. O maior impacto é sentido pelos estudantes que estavam menos convencidos em relação à UE antes do seu intercâmbio e pelos estudantes que passaram a trabalhar num país mais diferente do ponto de vista cultural. De todos os estudantes Erasmus+, os provenientes da Europa Oriental são os que se identificam mais com a UE.
  • Erasmus+ apoia a transformação digital e a inclusão social
    Os projetos de cooperação Erasmus+ tornam a maioria das universidades participantes mais bem preparadas para a transformação digital. A utilização de novas tecnologias e de métodos inovadores de ensino e aprendizagem reforça a sua capacidade de cooperação internacional e de inovação. O pessoal académico que participou no Erasmus+ está mais aberto à participação do pessoal das empresas nos seus cursos do que os seus pares que não partiram, cerca de 60 % contra 40 %. Mais de 80 % dos académicos afirmam que a sua experiência no estrangeiro levou ao desenvolvimento de currículos mais inovadores. Além disso, duas das três universidades participantes afirmaram que os projetos a nível da UE também contribuem para aumentar a inclusão social e a não discriminação no ensino superior.

Outras verificações revelam que os antigos estudantes Erasmus+ estão mais satisfeitos com o seu emprego do que os que não foram para o estrangeiro. Também têm carreiras mais internacionais e são quase duas vezes mais suscetíveis de trabalhar no estrangeiro.

O programa Erasmus+ apoia igualmente o empreendedorismo. Um em cada quatro projetos de cooperação contribuiu para a educação empresarial e o reforço do espírito empresarial. Um terço dos projetos contribuiu para a criação de empresas derivadas (spin-offs) e empresas em fase de arranque.

Para mais informações:
https://ec.europa.eu/portugal/news/impact-erasmus-programme-lives-europeans-students_pt