26 de Maio de 2014 | 0 Comentários
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Pela primeira vez nestas eleições os partidos políticos europeus apresentaram candidatos oficiais ao posto mais importante da Comissão Europeia, o órgão executivo da UE responsável pela formulação e aplicação das políticas da UE aprovadas pelos governos e pelo Parlamento. Na noite da eleição, a maioria desses candidatos defendeu que o novo presidente da Comissão deveria ser escolhido entre eles.
A nomeação oficial deve ser conhecida nas próximas semanas no Conselho Europeu, onde os chefes de Estado ou de Governo da UE se reúnem. O primeiro passo será o jantar informal organizado, esta terça-feira, em Bruxelas para discutir a questão. O Tratado da UE estipula claramente que a escolha do candidato deverá ter em conta os resultados das eleições.
O candidato indigitado tentará então obter o apoio dos grupos políticos no Parlamento Europeu, que deverão aprovar ou não o candidato nomeado pelo Conselho durante a sessão plenária do Parlamento entre 14-17 julho. Para que o candidato seja aprovado pelo PE mais da metade de todos os deputados do Parlamento Europeu, ou seja, pelo menos 376, devem votar a seu favor.
Outra questão a observar com atenção será a formação dos grupos políticos. Será se irão surgir novos grupos após as eleições no Parlamento? Segundo as regras do PE, são necessários pelo menos 25 deputados de um quarto de todos os países da UE (ou seja, 7) para formar um novo grupo. Os grupos políticos devem ser estabelecidos antes da primeira sessão plenária que se inicia a 1 de julho.
Na primeira sessão plenária em julho os eurodeputados vão escolher um novo presidente e vice-presidentes do Parlamento. Saiba mais sobre os procedimentos através da nossa infografia aqui.
Os resultados provisórios publicados esta segunda-feira às 15:50 CET mostram o PPE a ganhar com 213 lugares no novo Parlamento, à frente do S&D com 190, ALDE com 64 e os Verdes com 53. O ECR deve assegurar 46 lugares, o GUE / NGL 42 e o EFD 38. O número de eurodeputados provenientes de partidos/listas que estavam entre os não-inscritos no Parlamento cessante é de 41, enquanto outros 64 lugares foram ganhos por novos partidos/candidatos ainda não alinhados com qualquer um dos grupos existentes. Os resultados serão atualizados até serem finais.