Victor Hugo proferiu em 1849, que “Virá um dia em que todas as nações do continente, sem perderem a sua qualidade distintiva e a sua gloriosa individualidade, se fundirão estreitamente numa unidade superior e constituirão a fraternidade europeia. Virá um dia em que não haverá outros campos de batalha para além dos mercados abrindo-se às ideias. Virá um dia em que as balas e as bombas serão substituídas pelos votos”.
Após mais de um século, estas palavras premonitórias e proféticas, começaram a tornar-se realidade. Estávamos perante a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.
Num processo contínuo de crescimento, passamos de seis para vinte e sete Estados-Membros. Entre 2007 e 2015, deverá assistir-se a novos alargamentos da União Europeia. Até lá, os seus dirigentes – escutando atentamente as opiniões públicas – deverão decidir onde traçar as últimas fronteiras geográficas, políticas e culturais da União.
O pacto fundador da União Europeia é firmado entre nações soberanas, decididas a partilhar um destino comum e a exercer em conjunto uma parte crescente da sua soberania. Nele estão reunidos os valores que os povos da Europa prezam mais profundamente: a paz, a segurança, a democracia participativa, a justiça e a solidariedade.
A União Europeia alargada faz parte de um mundo em mudança que precisa de encontrar uma nova estabilidade. A Europa é afectada por enormes perturbações com origem noutros continentes, não podendo concentrar-se apenas no seu próprio desenvolvimento, sem se envolver inteiramente na globalização. Assim, a União Europeia tem ainda um trajecto a percorrer para se poder exprimir a uma só voz, bem como para se reafirmar como um actor credível na cena política mundial.
Actualmente estamos perante questões que se prendem com a ratificação do Tratado de Lisboa.
Se pretender obter mais informação sobre a União Europeia, convidamo-lo a continuar a sua pesquisa através do acesso ao site seguinte:
http://europa.eu/